500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS (É POR ISSO QUE EU AMO A INDY)
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GRX CLODOVIL Administrador
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Assunto: 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS (É POR ISSO QUE EU AMO A INDY) Ter 31 maio 2011, 12:32
Olá amigos, ainda estou sem PC (está no estaleiro, kkkk), mas pra não perder o costume, vou postar um videozinho daqui do trampo, hehe.
Segue abaixo uma reportagem e em seguida um vídeo dos momentos finais que descrevem bem o que aconteceu na última edição da INDY 500 (dia 29 de maio de 2011). EMOÇÃO ATÉ A ÚLTIMA CURVA!!!!
OBS: PARA O TEXTO NÃO FICAR MUITO LONGO, COLOQUEI APENAS UM RESUMO E A PARTE QUE COBRE AS ÚLTIMAS 35 VOLTAS (FENOMENAIS). (quem quiser conferir a matéria completa, acesse:
As 500 Milhas que celebram os cem anos de Indianápolis não poderiam ser tão simples como pareciam, com o domínio da Ganassi a prova toda. Mas ninguém ousaria imaginar o fim mais impressionante dos últimos tempos — muito mais que Al Unser Jr. e Scott Goodyear em 1992 ou Sam Hornish Jr. com Marco Andretti em 2006.
Foram os 'cachorros pequenos' que no fim surgiram para mudar a história de uma corrida histórica realizada neste domingo (29).
Danica Patrick apareceu com chances remotas e Bertrand Baguette parecia ter combustível para chegar ao fim e conseguir uma zebraça daquelas.
Aí a vitória estava no colo de JR Hildebrand. Entenda: no colo. Mais no colo, impossível. Tinha combustível, carro bom, condições, torcida. Hildebrand, americano, da equipe patrocinada pela Guarda Nacional.
E o cabra vai e bate na última volta, na última curva.
Arrastado no muro, ainda parecia chegar na frente. Não.
Dan Wheldon, da pequena Bryan Herta com Curb e Agajanian, a equipe coração de mãe, o fez.
250 mil pessoas aqui no autódromo de Indianápolis, atônitos, assistiram a isso.
Tony Kanaan foi o melhor brasileiro do dia, terminando em quarto, atrás de Graham Rahal, da Ganassi. Oriol Servià ficou em quinto. Vitor Meira foi apenas o 15º, Helio Castroneves completou em 17º com uma irreconhecível Penske e Bia Figueiredo foi a 21ª.
35 VOLTAS FINAIS:
Aí, na volta 165, a Ganassi agiu com coerência: chamar Franchitti uma volta antes da largada para os boxes para completar o tanque — os demais não conseguiriam. Servià recebeu a primeira posição, mas só por alguns instantes: Rahal o passou na relargada com a Ganassi ‘B’. Dixon veio na balada. E o incrível Kanaan, idem. 170, e o brasileiro vinha em terceiro.
O público começava a ficar em pé. Dixon foi para cima de Rahal e resgatou o primeiro lugar que obtivera no início. Kanaan tentou seguir o ritmo. Demorou até conseguir, mas Rahal devolveu na volta seguinte. Tudo isso pouco resolveu, afinal os três mais Servià se enfiaram nos pits para o splash & go.
Surgiu, então, Danica na ponta, giro 179, em tática diferente e uma possibilidade remota de terminar a prova sem precisar ir aos pits, trazendo Baguette de longe. Mas logo o belga, que andou bem a prova toda, chegou à primeira posição na 189. Patrick não aguentou. Foi aos boxes. Baguette tinha exatamente a mesma estratégia. Não vinha.
190, 191, 192... Nada de Baguette parar.
Foi na 196. A 196 derrubou Baguette. Pronto. A vitória era de Franchitti. Mas não. A jogada da Ganassi havia dado errado. Franchitti se arrastava de tão lento na pista para tentar economizar etanol.
Sobrou para Hildebrand, com tudo a favor. Tudo. Público em pé, sala de imprensa em meio a gritos, Hildebrand é um piloto bem querido nos EUA. Recebeu a bandeira branca, e em vez de ficar em paz, abofou-se. Encontrou um lento Charlie Kimball, retardatário, na curva 4, resolveu passar por cima e pam!, deu com uma violência que o fez ainda ir no embalo da reta principal. Mas Wheldon estava logo atrás — que vinha de dois segundos lugares seguidos aqui, justamente pela Panther, a equipe de Hildebrand.
Natural, então, o choro e a comoção gerais. Wheldon, que lembrou da mãe, não cabia em si por dar a vitória a um time que só faz esta prova na temporada, comandado por um amigo e seu ex-companheiro na Andretti. Mais ainda, o choro desconsolado de Hildebrand, cuja inteligência e capacidade é propalada por estas terras. Mas depois de hoje, talvez seja visto de outra forma, a inversa, por um bom tempo.
VÍDEO: IMPRESSIONANTE, NA ÚLTIMA CURVA DA ÚLTIMA VOLTA!!!
GRX |¢£ 9 Administrador
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Assunto: Re: 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS (É POR ISSO QUE EU AMO A INDY) Ter 31 maio 2011, 14:57
Realmente, para quem assistiu foi uma corrida inesquecível. Para mim fora uma das mais emocionantes corridas que assisti em toda minha vida. Nunca ia achar que por 300 metros uma pessoa fosse ganhar num oval por um erro na última volta, na última curva. Parabéns ao Dan Wheldon pela vitória. Pobre Hildebrand... na próxima vez ele terá mais cuidado antes de ir com tudo para cima de um retardatário.
Assunto: Re: 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS (É POR ISSO QUE EU AMO A INDY) Ter 31 maio 2011, 15:20
Concordo com vocês amigos, realmente, um final inacreditável!!
Estava assistindo ao vivo pela Band e o Luciano do Valle ficou perdido!! Ninguém sabia quem tinha ganho até que aparecesse no sistema! kkkkkkkk
Imagino o nervosismo que deveria estar passando pela cabeça do piloto quando ele bateu... O nervosismo e o retardatário fdp que atrapalharam o coitado, fiquei com dó do cara.
Não sou muito fã de ovais, mas em se tratando das 500 milhas de Indianápolis, mudo totalmente minha opinião sempre quando assisto.. hehe
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Assunto: Re: 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS (É POR ISSO QUE EU AMO A INDY)
500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS (É POR ISSO QUE EU AMO A INDY)